quarta-feira, 2 de junho de 2010

Alta tensão é prejudicial?

Estudos efectuados por Nuno Teixeira, do departamento de física, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, afirma que a presença de corrente eléctrica muito forte, provoca problemas cancerígenos. Este fenómeno surge, porque a corrente eléctrica muito forte origina elevados campos electromagnéticos, prejudiciais à saúde humana. Esses campos electromagnéticos emitem radiações que provocam perturbações nas moléculas do organismo humano.
(Teixeira, N. (2007). População junto a alta tensão tem maior incidência de cancro, mas falta explicar causa/efeito. Consultado a 22-04-2010 através de http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=17879).
Mas não são só as linhas de alta tensão que são prejudiciais, pois o uso e exposição às radicações dos computadores, das aparelhagens, da televisão, do microondas, etc, também prejudicam a saúde dos indivíduos que os utilizam (Teixeira, N. (2007). População junto a alta tensão tem maior incidência de cancro, mas falta explicar causa/efeito. Consultado a 22-04-2010 através de http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=17879). A exposição às radicações dos telemóveis e das antenas de telemóveis também é muito prejudicial, pois provoca um tipo de cancro (tumor cerebral) (Gomes, C. (2001). Antenas de telemóvel suscitam dúvidas – efeitos sobre o corpo humano. Consultado a 02-06-2010 através de http://radiacoes.quercus.pt/scid/subquercus/defaultarticleViewOne.asp?categorySiteID=395&articleSiteID=825).
Estudos efectuados por Luís Correia afirmam que têm surgido equipamentos que tentam absorver até 90% das radiações dos telemóveis. Mas como essa absorção aumenta a potência dos telemóveis, as radiações acabam por ser as mesmas (Teixeira, N. (2007). População junto a alta tensão tem maior incidência de cancro, mas falta explicar causa/efeito. Consultado a 22-04-2010 através de http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=17879).
Para além de provocarem cancro em variados sítios do corpo humano, também provocam dores de cabeça e, leucemia (outro tipo de cancro), em especial, nas crianças.
(Teixeira, N. (2007). População junto a alta tensão tem maior incidência de cancro, mas falta explicar causa/efeito. Consultado a 22-04-2010 através de http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=17879).

6 comentários:

  1. Boa noite,
    o grupo reflectiu acerca deste tema controverso e chegou a conclusão que o grande problema acerca do mesmo, tem a ver com o facto deste problema advir do uso das novas tecnologias permanentemente pela prórpia sociedadfe. E posto isto, faz com que dificilmente se possam elimiar postes de alta tensão.
    É igualmente importante realçar que esta temática acarreta imensas consequências que agravam a saúde humana.

    Acham que se trata apenas de uma questão a nível social? Ou puderá também ser um assunto sobre o qual os governantes do nosso país deveriam reflectir?

    Ana Moreno, Daniela Santos, Joana Évora e Galrinho

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  2. Olá a todos!

    De facto, é interessante e também um pouco estranho saber que o homem pode provocar as suas próprias doenças, ou seja, se sabemos que estas novas tecnologias (telemóveis, computadores) nos fazem mal devido à radioactividade, porque continuamos a utilizá-las? E em vez de reduzirmos a sua produção, ainda a aumentamos criando sempre novos aparelhos?

    O nosso grupo pesquisou sobre o vosso tema, e encontrámos mais uma quantas doenças que podem ser provocadas por este problema. Como é o caso das malformações em fetos ou partos prematuros ou ainda da Alzheimer, pois "Quem reside a menos de 50 metros de uma linha de alta tensão pode duplicar o risco de desenvolver a doença de Alzheimer". No entanto, não é permitido ainda concluir que os campos magnéticos das linhas de alta tensão estejam realmente na origem de um risco acrescido desta doença. São só hipóteses sobre o mecanismo que poderá levar os campos magnéticos a aumentar o risco de desenvolver a Alzheimer.

    Com base na visualização do video deixado pelo grupo, aqui deixamos um site a visitar que nos mostra mais alguns locais em que os postes de alta tensão são "vizinhos" dos moradores: http://sic.sapo.pt/online/noticias/sic+tv/nos+por+ca/nosporca_tudoapostes.htm
    Só gostavamos de deixar uma questão. Nos casos em que os postes de alta tensão estão situados perto dos edifícios, de quem será a culpa? Temos de ter em atenção se são os postes que são construídos antes das habitações, ou o contrário. Pois se queremos evitar estas consequências temos de precaver este tipo de situação não contruindo habitações nas zonas em redor dos postes e se caso as houver não as comprar, para que assim se consiga tentar combater esta problemática.


    Fonte: http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/estudo-associa-linhas-de-alta-tensao-a-risco-de-desenvolver-alzheimer_1349226 consultado a 4 de Junho de 2010

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  3. O grupo agradece a participação de ambos os grupos.

    Em resposta ao grupo “Carro eléctrico”, consideramos que a culpa não é só de quem coloca os cabos de alta tensão, pois muitos deles são colocados em zonas não habitadas, sendo mais tarde, um local de construção de casa.

    Em resposta ao grupo “A problemática da exploração mineira”, consideramos que este problema também é da responsabilidade do governo. Por um lado, deverá alertar as populações para a não construção de casa, em zonas de alta tensão e por outro, para impedir a colocação de postes de alta e média tensão e, de antenas de telemóveis, em zonas habitadas.

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  4. Este é sem dúvida um tema controverso e sobre o qual ainda persistem diversas dúvidas/incertezas…Onde os resultados de alguns estudos divergem ou não são muito conclusivos.
    De facto esta evolução toda vem dar resposta às nossas necessidades presentes na sociedade actual.

    Chamo a atenção para o facto das mesmas fontes que mencionam indicarem também: “O único consenso científico sobre os efeitos das emissões de radiofrequência (RF) para a saúde humana é o de que é necessária investigação mais aprofundada". No entanto tem-se adoptado e, a meu ver, com sentido, por uma política de precaução em muitos países que passa pelo estabelecimento de limites para essas emissões.
    Admite-se nesses textos que embora os limites se considerem seguros o melhor é não “ilibar” a radiofrequência, admitindo que possa comportar riscos para a saúde.
    Mas ainda: num desses documentos fala-se no "Relatório Stewart", encomendado pelo governo britânico para esclarecer definitivamente a questão dos telemóveis e da saúde pública, e este concluiu que "não há evidência científica de que as radiações sejam nocivas abaixo dos níveis de referência estabelecidos".

    Voltei à fonte que indicam e as informações referidas pelo investigador George Carlo indicam que as radiações podem provocar alterações genéticas no sangue humano, aumentando o risco de tumores, referindo-se concretamente às radiações de telemóveis. Não afirmando com toda a certeza que efectivamente provocam...

    Interessante é também a abordagem de Tavares, um dos autores do mais recente relatório da Direcção Geral de Saúde sobre a exposição da população aos campos electromagnéticos, que ressalva que os estudos até ao momento não definem uma causalidade entre a exposição e o aparecimento de certas doenças. Contudo também acrescenta: "Mas à semelhança do que acontece com o uso de químicos na Segunda Guerra Mundial, daqui a 50 anos também se pode chegar à conclusão que estas radiações [das linhas de alta tensão] são nocivas. Actualmente os estudos não provam que as radiações provocam doenças, mas também não provam o contrário.
    Segundo este, é importante avaliar e distinguir entre riscos de natureza ambiental e as características próprias de cada indivíduo, pois serão factores a ter em consideração. Perante as dúvidas existentes o melhor é mesmo prevenir...


    Para além das distâncias a cumprir em relação aos cabos de alta tensão será que os enterrar os cabos de tensão média não poderá ser uma boa solução?


    Poderão ver mais informação nos documentos:

    Grupo de Trabalho sobre Campos Electromagnéticos da Direcção-Geral
    da Saúde (2007). Sistemas de comunicações móveis : efeitos na saúde humana.
    Lisboa : Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. Divisão de Saúde Ambiental

    Grupo de trabalho interministerial da Direcção Geral da Saúde (2007). Exposição da população aos campos electromagnéticos. Lisboa: DGS

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  5. O grupo reflectiu sobre este tema e realmente estamos de acordo com os grupos anteriores. Se somos nós que criamos estes meios, para poder aceder ás novas tecnologias, somos também nós que fornecemos oportunidades para que as doenças possam aparecer. Se estas são tão graves porque não diminuir o uso destas? ou por outro lado, não será possivél usar outros meios para atingir os mesmos fins, sem prejudicar tanto os seres humanos?
    esperamos pela resposta~
    Continuação de bom trabalho

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  6. Boa tarde,
    Consultámos um dos documentos referidos no documentário da professor Elisabete para obter mais informações sobre o assunto, ao qual pudemos verificar que existe a seguinte afirmação: "É considerado como possível que uma intensa exposição aos CEMs nas habitações possa aumentar ligeiramente o risco de leucemia infantil, e que esta exposição nos locais de trabalho possa aumentar ligeiramente os riscos de leucemia e tumores cerebrais em adultos.".
    Após esta leitura o grupo reflectiu um pouco sobre a problemática associada, ao que pensa que este seja um problema que pode vir a causar bastantes riscos nos seres humanos. No entanto surgem sempre as ideias opostas, pois em tudo existem vantagens e desvantagens. Uma desvantagem já por nós foi referida, no entanto podem também associar-se vantagens à exposição dos campos electromagnéticos (CEMs), nomeadamente na área do diagnóstico em medicina, que recorre a sistemas eléctricos, como por exemplo o electrocardiograma, o electroencefalograma, o electromiograma, entre outros.
    Segundo o mesmo documento é possível afirmar que "Após as últimas descobertas científicas, juntaram-se diferentes técnicas médicas sob a designação de medicina electromagnética que, ao agir sobre a própria energia interna do organismo humano, procura efeitos terapêuticos."

    Informação retirada de: Grupo de trabalho interministerial da Direcção Geral da Saúde (2007). Exposição da população aos campos electromagnéticos. Lisboa: DGS

    Continuação de um bom trabalho!

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