Os campos electromagnéticos são campos de energia que se formam devido à existência de aparelhos eléctricos, numa dada área.
São muitos os problemas de saúde derivados dos campos electromagnéticos. As consequências passam pelos efeitos térmicos, que consistem num aumento da temperatura dos tecidos biológicos, produzidos pela energia de radiofrequência que é absorvida pela água contida nos tecidos.
A partir de determinada intensidade de radiação, o mecanismo de homeostase da temperatura poderá não ser mantido, surgindo efeitos na saúde, no momento em que o aumento da temperatura dos tecidos for superior a 1 ºC. Uma das zonas termicamente mais vulneráveis, são os olhos, devido à sua reduzida irrigação sanguínea, podendo conduzir à formação de cataratas em situações de exposição aguda. Os efeitos não térmicos, podem resultar da utilização de radiações de reduzida intensidade, inferior à que conduz ao aparecimento de efeitos térmicos.
Os efeitos dependem dos próprios parâmetros físicos das radiações, onde modificações mínimas podem ter efeitos completamente opostos. De facto, variam segundo a frequência; a intensidade; o modo de pulsação; a forma e a amplitude da onda; a acção simultânea de uma outra onda e, também do tempo de exposição.
Os efeitos sobre o sistema nervoso passam por efeitos na memória; na aprendizagem; nas alterações da atenção; nas cefaleias; nas tonturas; na ansiedade; nas tendências depressivas ou suicidas; no cansaço e, nas perturbações do sono.
Os efeitos no processo de gravidez são os abortos espontâneos; malformações no feto; alterações de peso à nascença e, doenças congénitas.
Relativamente aos efeitos cancerígenos, os campos electromagnéticos podem provocar um ligeiro risco de leucemia infantil e, na exposição em locais de trabalho, pode aumentar ligeiramente os riscos de leucemia e tumores cerebrais em adultos.
Têm sido referidos alguns efeitos psicológicos atribuídos à exposição a campos magnéticos de intensidades elevadas.
(Direcção Geral de Saúde (2007). Exposição da população aos campos electromagnéticos. Lisboa: Direcção Geral de Saúde).
São muitos os problemas de saúde derivados dos campos electromagnéticos. As consequências passam pelos efeitos térmicos, que consistem num aumento da temperatura dos tecidos biológicos, produzidos pela energia de radiofrequência que é absorvida pela água contida nos tecidos.
A partir de determinada intensidade de radiação, o mecanismo de homeostase da temperatura poderá não ser mantido, surgindo efeitos na saúde, no momento em que o aumento da temperatura dos tecidos for superior a 1 ºC. Uma das zonas termicamente mais vulneráveis, são os olhos, devido à sua reduzida irrigação sanguínea, podendo conduzir à formação de cataratas em situações de exposição aguda. Os efeitos não térmicos, podem resultar da utilização de radiações de reduzida intensidade, inferior à que conduz ao aparecimento de efeitos térmicos.
Os efeitos dependem dos próprios parâmetros físicos das radiações, onde modificações mínimas podem ter efeitos completamente opostos. De facto, variam segundo a frequência; a intensidade; o modo de pulsação; a forma e a amplitude da onda; a acção simultânea de uma outra onda e, também do tempo de exposição.
Os efeitos sobre o sistema nervoso passam por efeitos na memória; na aprendizagem; nas alterações da atenção; nas cefaleias; nas tonturas; na ansiedade; nas tendências depressivas ou suicidas; no cansaço e, nas perturbações do sono.
Os efeitos no processo de gravidez são os abortos espontâneos; malformações no feto; alterações de peso à nascença e, doenças congénitas.
Relativamente aos efeitos cancerígenos, os campos electromagnéticos podem provocar um ligeiro risco de leucemia infantil e, na exposição em locais de trabalho, pode aumentar ligeiramente os riscos de leucemia e tumores cerebrais em adultos.
Têm sido referidos alguns efeitos psicológicos atribuídos à exposição a campos magnéticos de intensidades elevadas.
(Direcção Geral de Saúde (2007). Exposição da população aos campos electromagnéticos. Lisboa: Direcção Geral de Saúde).
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